quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Qual a relevância dos métodos de custeio nas empresas?

No cenário atual de extrema competitividade e de baixas margens de lucro, é de suma importância que as companhias gerenciem os custos e utilizem das várias técnicas e recursos tecnológicos existentes, com intuito de formar melhor os preços de venda, de modo a evitar perdas desnecessárias e com isso maximizar o valor da empresa.
Apesar de possuir certo grau de importância este tema, cabe indagar...
Será que na práticas os empresários valorizam os controles e sistemas de custeio?
A seguir um depoimento...postem suas opiniões também...participem!!!!

SOUZA (2010) constatou, quando da prestação de consultoria financeira (na área turnaround management), que mesmo em companhias de porte médio , é razoavelmente comum a não existência de controles gerenciais direcionados por determinada técnica de custeio, tampouco a formação do preço de venda está apoiada em custos, de forma que a margem de contribuição nestes casos é por consequência seara desconhecida ou não acompanhada pela gestão, o que aliada à ausência de liquidez, leva, na prática muitas empresas a endividar-se ainda mais, chegando a encerrar as atividades em curto espaço de tempo, ou ainda em poucos casos solicitar recuperação judicial (informação verbal).

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Estratégias Competitivas...quão bom é entender entedê-las?

Independentemente do tipo de empresas, a princípio, toda e qualquer estratégia deve ter como ponto de partida o desenho de hipóteses fundamentalmente direcionadas aos espaços ainda não explorados, sendo que tais hipóteses devem ser traçadas em consonância com dados válidos e confiáveis, fragmentados, analisados e que tenham como resultado, alternativas viáveis para o negócio como um todo. O desenho da estratégia precisa basicamente está voltado à melhoria do Botton Line e geração de caixa (aumento de volume de volume produzido, redução de custo fixo, melhoria de margem de contribuição, descoberta da equação chave, mix x clientes) para o negócio. Mas, em se tratando das “pequenas”, talvez o foco naqueles nichos em que as “Grandes” de fato não atuam ou não apresentam interesse seja, a grande sacada.
Entender aonde crescer é extremamente relevante para o negócio, assim como o entendimento da cadeia de valor da indústria junto aos níveis de segmentação, dará mais coesão nas medidas a serem estabelecidas (Planos de Ação). Entender qual é a lógica de crescer, é essencial, à medida que este último depende de um conjunto de situações, além da qualidade da gestão das empresas.
Entendo que a lógica de estratégias viáveis está alicerçada no direcionamento do chamado Core Business (Pleno domínio de Clientes, do Modelo que está estruturado negócio, na construção do valor econômico que resulta consequentemente no domínio do negócio), também “como competir” e “aonde competir” (Core Competence).
A experiência me leva acreditar que uma vez traçado o caminho a ser percorrido, muito mais rápido será a resposta a eventuais desvios no percurso e menos surpresas desagradáveis assolarão o bom andamento dos negócios. O segredo de tudo está no planejamento.

domingo, 26 de junho de 2011

Matriz SWOT ou FOFA

A matriz Swot, representa o quão boa ou ruim é a leitura de gestão da companhia, com vistas ao horizonte interno/externo de atuação. Constitui um exercício mental estratégico um tanto complexo na maioria das vezes, principalmente quando olhamos para fora da empresa, além de sinalizar e identificar aspectos delicados e essenciais para sua continuidade. São, a meu ver, uma bússola que uma vez bem calibrada guiará para caminhos menos turvos, ou no pior dos casos, servirá de pedra de sustentação nos momentos de crise mercadológica.
A tomada de decisão à medida que passa a ocorrer apoiada em toda essa inteligência trará respostas mais coesas, quando de seu êxito ou insucesso, podendo ser reavaliada ou revista constantemente, pois fazer SWOT é por no papel, é ilustrar um cenário, é entender o desenho de como está e de como pode ficar tendencialmente uma empresa.
A nós cabe constantemente, exercitar e tentar entender o mercado de atuação ou segmento, os recursos a disposição da empresa, quais os gargalos e potenciais existentes internamente. Cabe a nós consultores contadores, administradores em geral, traçar as chamadas “linhas de tendência”, acompanhar se os planos de fato se realizaram de acordo com o previsto, e dependendo da situação, refazer a estratégia, enfim, nos cabe pensar e repensar estrategicamente.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Do processo de Implementação de um sistema de informação nas empresas

Particularmente, com exercício da função de consultor de empresas, no segmento de gestão de crise e reestruturação financeira, o que pude vivenciar e ainda de certa forma vivencio, acredito ser algo que vai além do processo de implantação.
Em aspectos gerais, o que ocorre no primeiro momento (de implantação dos sistemas de informação) é o medo efetivo do novo, isso quando se expõe o ponto de vista da maioria dos colaboradores, da empresa. O referido medo é mais uma espécie de receio, devido à dificuldade inicial, que grande parte destes profissionais encontram no manuseio dos então - novos programas (seja ele, ERP?s, SAp?s etc.). A maioria das empresas conseguem superar tal fase a partir do momento em que promovem a sua disseminação via treinamento.
Tenho como convicção que o instante mais crítico quanto ao uso dos sistemas da informação, é o momento seguinte, onde tais colaboradores, à medida que se passa o tempo, por motivos diversos, voltam aos controles denominados "paralelos" e deixam de alimentar os programas com os dados da área, ou se o alimentam, o fazem de maneira parcial. Este sim é o grave problema que vejo na prática, pelo menos nas empresas que fazem parte do portfólio da consultoria. As denominadas empresas em crise pecam em 95% das vezes nos seus controles, pois ou não são confiáveis ou simplesmente inexistem, gerando informações distorcidas que, de fato, não refletem nem de longe a situação financeira da companhia.
Ressalto o quão é importante que tais sistemas funcionem, sejam eles contábeis, financeiros, de gestão de pessoal, dentre outros, ressalto também a importância da boa alimentação de tais programas, pois a empresa de uma maneira geral, é dependente destes dados dispostos na forma de informações fidedignas, caso contrário toda e qualquer decisão a ser tomada por seus dirigentes estará, do meu ponto de vista, totalmente equivocada

domingo, 19 de junho de 2011

O objetivo da empresa é obter lucro ou maximizar o seu valor?

Discordar ou não a respeito do colocado no tema citado supra, dependerá do nosso ponto de vista de duas variáveis. A primeira variável trata da inserção e posicionamento da companhia diante dos investidores no curto prazo e a segunda variável estaria disposta num outro período obviamente classificado como longo prazo. Conforme já convencionado no mercado de capitais, e diferente na quantidade de tempo tratado do ponto de vista contábil (período até 1 ano), o curto prazo seria todo aquele intervalo de tempo inferior a 5 anos em que o investimento de uma maneira geral sofre sua aplicação, por conseguinte o longo prazo seria todo intervalo que transpassasse esse tempo.
Isso posto, e em resposta a indagação do caput, se pensarmos no curto prazo provavelmente a resposta seria totalmente fundamentada na discórdia quanto ao afirmado a respeito da maximização da riqueza em detrimento apenas da obtenção do lucro, contudo, defendamos a idéia segunda como opinião mais plausível, que explana o assunto do ponto de vista voltado à existência da companhia no longo prazo, e até então, temos que concordar com a afirmação direcionada a empresa como um ?agente? que busca tornar-se cada vez mais atrativa no que tange a construção de seu valor líquido, ou seja, na capacidade da mesma atrair investimentos, talvez, a polêmica afirmação que diz ser o lucro um ?fim? e não ?o meio? adquira mais consistência sob este ponto de vista.
Diante do exposto passim, a função principal do gestor financeiro numa companhia é o de melhor gerir os recursos disponíveis, e que devem estar bem equalizados nas suas opções de investimentos e financiamentos. Sendo válido salientar, portanto, que tanto o controle do dinheiro como o report do que está sendo e que poderá ser feito com o mesmo, através de estudos direcionados aos custos e a contabilidade gerencial, aos interesses orçamentários e de fluxo de caixa, além da análise corriqueira da oportunidade/custo do ponto de vista econômico, sempre visando a salvaguarda dos interesses da Alta Administração e a Maximização da riqueza da companhia, figura como atributos daquele incubido e qualificado como gestor financeiro. Por fim, consequentemente este leque de ações prima pela longevidade da Entidade no mercado em geral e de sua interação no meio social.

Gestão de Sistemas de Informação x Controladoria

Diante de um mercado extremamente globalizado e da necessidade de desenvolvimento de vantagens competitivas, as empresas se veem nos dias atuais, cada vez mais obrigadas a buscar melhoria tecnológica, de forma que a maximização do lucro deve ser otimizada com vistas à redução de custos e maior eficiência dos processos produtivos. Para tanto a tecnologia neste cenário, deve, a partir de então figurar como recurso aliado da gestão empresarial. Intercalar e correlacionar a importância, alcance, benefícios e complexidades quando tratamos de gestão e dos sistemas de informações organizacionais, é explicitar o quão importante é que exista sincronismo ou sinergia entre estes.
O melhor tratamento de dados para sua posterior utilização, no momento seguinte, no formato de informação (conforme vemos, nos diversos relatórios contábeis-financeiros) são na prática ilustrados, pelo denominados reports, de caráter sine qua non para a sobrevivência da organização. De fato, na velocidade que as coisas vêm acontecendo nos últimos anos, e da velocidade que devem ter as companhias para reagir ao mercado, as respostas para os problemas diários devem vir em tempo hábil, e a tomada de decisão além de ter que possuir confiabilidade, agilidade e relevância deve está também apoiada no que há de melhor quando falamos dos recursos existentes e disponíveis pela tecnologia da informação.
Em suma, é importante que a gestão conheça e utilize tais informações advindas do banco de dados, importante também é que se preocupe com a regularidade de entrada destes dados no sistema, que priorize o treinamento do pessoal para expurgar ou minimizar erros no seu imput, de forma que o seu alcance é simplesmente consequência de toda esta sinergia, pois os usuários estarão sempre em constante acompanhamento das informações divulgadas periodicamente. Os benefícios são globais, e a complexidade de fazer com que todo esse emaranhado de situações, que norteiam os negócios, aconteça na prática, é a razão de ser de diversos profissionais diariamente.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Os atuais estudos aplicados a recuperação de empresas em crise financeira incluem o contador como figura significante na gestão da reestruturação, contudo cabe pensar se as faculdades ou universidades estão preparando os estudantes de contabilidade para esse novo cenário das empresas brasileiras.